Primeiros Anos de Daniel na Babilonia


Se eu enviar a peste sobre essa terra e derramar o meu furor sobre ela com sangue, para eliminar dela homens e animais, tão certo como eu vivo, diz o SENHOR Deus, ainda que Noé, Daniel e Jó estivessem no meio dela, não salvariam nem a seu filho nem a sua filha; pela sua justiça salvariam apenas a sua própria vida. (Ez 14:19-20)

O nome de Daniel (ao lado de Noé e Jó) é citado pelo profeta Ezequiel como exemplo de justiça. Quem conhece um pouco sobre a bíblia, sabe da integridade desse personagem bíblico a quem Deus revelou os finais dos tempos.
É muito comum, em todos os tempos, pessoas admirarem e almejarem ter o mesmo status de personagens como Daniel. Sem, no entanto, prestarem atenção em seus passos.

A chegada de Daniel na Babilônia

Em primeiro lugar, as escrituras nos revela que Daniel era da linhagem de nobres (Dn 1.3) e havia sido transportado juntamente a outros jovens de Judá. É importante compreender que todos eles tinham os mesmos atributos físicos e intelectuais:
Jovens sem nenhum defeito, de boa aparência, instruídos em toda a sabedoria, doutos em ciência, versados no conhecimento e que fossem competentes para assistirem no palácio do rei e lhes ensinasse a cultura e a língua dos caldeus. (Dn 1:4, ARA)

A semelhança para por aí, porque os atributos espirituais não podem ser mensurados por homens. O homem vê a aparência, mas Deus vê o coração (1Sm 16:7).

O Coração de Daniel

O rei havia concedido a esses jovens um grande privilégio: comer da mesma comida e beber do mesmo vinho servido na mesa do rei (Dn 1:5). Essa era uma proposta bem amistosa, pois não deveria haver melhor comida no reino e Nabucodonosor os preparava para serem líderes em um intensivo de 3 anos. Como se fosse uma faculdade nos dias de hoje. A ideia do rei era de moldar aqueles jovens à cultura babilônica.

A Bíblia nos ensina a examinar tudo e reter o que é bom (1Ts 5:21 ARC). Foi o que Daniel fez, recusando-se a comer da comida real. As restrições alimentares do povo judeu são muitas e, assim, ele podia praticá-las sem prejuízo de sua fé.

Resolveu Daniel, firmemente, não se contaminar com as finas iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia;  (Dn 1:8 a)

Foi difícil convencer a Aspenaz, chefe dos eunucos. Mas como Deus faz àqueles que perseveram, operou em favor de Daniel e seus amigos (Dn 1:9-16)

Certamente não foi fácil aquele período, fazer a coisa certa nem sempre é. Mas quando focamos no prêmio a nossa frente, somos motivados a continuar seguindo em frente. Daniel queria agradar a Deus e isso o motivou a permanecer firme em sua decisão.

Após o período de preparação, Daniel e aqueles que aderiram à dieta restritiva obtiveram aprovação de Deus (Dn 1:17) e a dos homens (Dn 1:19-20).

Conclusão

Em nossos dias estamos expostos a muitas coisas que podem nos contaminar. Se não analisarmos as situações à base da bíblia podemos sofrer prejuízos. Por isso muitos de nós não temos obtido as respostas de Deus que gostaríamos. É hora de nós abrirmos nossos olhos para esse fato.
Somos bombardeados todos os dias pelas mídias. Vemos e ouvimos muitas coisas que são nocivas e que nos contaminam sem que percebamos. Jesus nos ensina a vigiar e orar. Muitos invertem essa ordem, a vigilância vem em primeiro lugar, mas as duas devem andar juntas e, às vezes nos encontramos orando sem vigilância ou vigiando sem oração. Sejamos sóbrios!

O coração do sábio conhece o tempo e o modo. (Ec 8:5b)
Tecnologia do Blogger.