Em Que Consistia o Poder de Moisés e Paulo?

Na bíblia sagrada há dois grandes líderes espirituais que, frequentemente, falamos em nossas pregações. No Antigo Testamento, Moisés e no Novo Testamento, Paulo. Dois homens muito usados no poder de Deus. Mas o que esses homens tinham em comum, a ponto de serem tão usados por Deus?

Moisés teve sua autoridade reconhecida e sustentada pelo próprio SENHOR que o honrou perante Miriã e Arão quando a legitimidade de sua autoridade foi contestada (Nm 12.1-10). Foi o grande Líder de Israel, falava com Deus face a face (Ex 33.11).
Quanto ao Apóstolo Paulo, foi elevado ao terceiro céu e ouviu palavras inefáveis, de que ao homem não é lícito falar (2Co 12.1-4). Até o Apóstolo Pedro, a quem foi dado a ordem de apascentar o rebanho de Cristo, mesmo tendo sido confrontado por Paulo quanto à sua atitude diante dos gentios (Gl 2.11), reconheceu a autoridade ministerial do apóstolo e afirmou: e tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor, como também o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada, falando disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem e igualmente as outras Escrituras, para sua própria perdição. (2Pe 3:15-16, ARC)

O que há em comum entre esses dois homens de Deus, separados por séculos? Posso citar 2 passagens:
E aconteceu que, no dia seguinte, Moisés disse ao povo: Vós pecastes grande pecado; agora, porém, subirei ao SENHOR; porventura, farei propiciação por vosso pecado. Assim, tornou Moisés ao SENHOR e disse: Ora, este povo pecou pecado grande, fazendo para si deuses de ouro. Agora, pois, perdoa o seu pecado; se não, risca-me, peço-te, do teu livro, que tens escrito. (Ex 32:30-32, ARC)

Em Cristo digo a verdade, não minto ( dando-me testemunho a minha consciência no Espírito Santo ): tenho grande tristeza e contínua dor no meu coração. Porque eu mesmo poderia desejar ser separado de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne; que são israelitas, dos quais é a adoção de filhos, e a glória, e os concertos, e a lei, e o culto, e as promessas; dos quais são os pais, e dos quais é Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém! (Rm 9:1-5, ARC)

Nós vemos que os dois eram capazes de colocar a sua salvação em risco para salvar o povo de Israel. Esse desprendimento, esse amor sacrificial deve ter sido motivo de muita alegria para Deus, que confiou a esses homens tamanha revelação e poder.

Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a sua vida pelos seus amigos (Jo 15:13, ARC).

Porque aquele que quiser salvar a sua vida perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim achá-la-á (Mt 16:25, ARC).

Há muitas pessoas que gostariam de experimentar as revelações e o poder extraordinários que Moisés e Paulo tiveram, mas não tem essa capacidade de amar.
Agora, pois, permanecem a fé, a esperança, o amor, estes três; mas o maior destes é o amor (1Co 13:13, ARA).
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